Media norte-americanos procuram o \\'próximo YouTube\\'O ano de 2006 ainda não terminou e as grandes empresas associadas aos media já procuram o sucessor daquele que ainda hoje é considerado o grande fenómeno online dos últimos tempos. A prioridade de negócio para os grupos de comunicação é só uma: encontrar o novo e mais rentável benjamim da Internet.
Os grandes grupos de comunicação (como Time Warner, Walt Disney e Universal Music Group, entre outros) esperam que o próximo ano traga novas investidas online, numa altura em que a Internet parece estar a influenciar uma nova geração de espectadores.
Se 2006 foi um ano particularmente animado com novas aquisições e fusões empresariais, há quem vaticine que, em 2007, a prioridade dos grandes grupos media norte-americanos será procurar o «próximo YouTube», assim reconheceu à Reuters, Leslie Moonves, presidente-executivo da CBS.
O caso do popular serviço de partilha gratuita de vídeos é paradigmático. De um negócio de garagem, o YouTube tornou-se, em apenas dois anos, num dos mais cobiçados serviços na Internet. Recorde-se que, em Outubro último, e após sucessivas especulações de venda, o Google adquiriu-o por 1.6 mil milhões de dólares (cerca de 1.3 mil milhões de euros), aquisição considerada a mais cara, que o motor de pesquisa, fez nos últimos oito anos.
Este negócio serviu para que os grandes grupos de comunicação traçassem novas estratégias para atrair os espectadores online. Hoje, os vídeos caseiros disponibilizados gratuitamente no YouTube conseguem competir, em termos de atenção dos cibernautas, com os conteúdos das grandes produtoras. Numa entrevista, Quincy Smith, presidente da CBS Interactive reconheceu a importância de se identificar qual será «o próximo YouTube» e garantiu: no próximo ano, «haverá transacções de valor muito alto» .
Actualmente, o You Tube recebe uma média de 32 milhões de internautas e tem 100 milhões de visualizações por dia, sendo considerado o principal site de divulgação gratuita de vídeos na Internet, desde que foi fundado em Fevereiro de 2005.
Fonte: ciberia
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