O estudo, realizado em farmácias portuguesas entre Setembro e Outubro de 2005, revela assimetrias regionais no consumo da COE (Contracepção Oral de Emergência), sendo que as principais consumidoras se encontram nas regiões do Algarve e Açores.
Este inquérito refere que a maioria das consumidoras da pílula de emergência tem menos de 26 anos: Cerca de metade (42,3 por cento) tem entre 18 e 25 anos.
Ainda segundo o estudo, oito em cada dez mulheres que se dirigiram à farmácia para adquirir o medicamento disseram usar regularmente um método contraceptivo quando tiveram de recorrer à COE. Os principais métodos contraceptivos utilizados eram a pílula (40,8 por cento) e o preservativo (34,2 por cento). Duas em cada dez mulheres referiram ainda usar vários métodos em simultâneo.
No entanto, mais de metade das mulheres (53,6 por cento) admitiu ter tido uma relação sexual não protegida e quatro em cada dez explicou ter ocorrido uma falha no método normalmente utilizado para recorrer à pílula do dia seguinte.
Fonte: IOL