Um caderno, uma folha,
nascem os traços do teu rosto,
exposto, com gosto,
mais perfeito e composto, do que,
era inicialmente disposto.
As tuas linhas, são minha direcção,
meus passos, minhas linhas,
sem elas, tudo era em vão.
O lápis dá-te vida, palpita como o coração,
tanta emoção,
dedicação,
nas linhas de sua mão.
Se não existisses, não viveria
não existiria,
minha alma não existia,
desaparecia.
Força, não, a caneta suave pinta,
borrando o papel, minha vida finta.
Será?
Que teremos espaço no mesmo papel?
Que o nosso amor, tem maior altura que babel?
Será?
Espero que nada seja em vão...
Será?
Que guardas meu nome em teu coração.
Original: http://vigilanteworld.blogspot.com/2009/01...minha-vida.html